"A gente quase completou um ano de namoro, quase.
Faltou um mês ou um pouquinho mais, não lembro.
Mas hoje, sem mais nem menos, completamos um ano de separação.
Ano passado essa hora, exatamente a essa hora, eu lembro bem.
Eu estava no show do U2 que você não quis ir comigo e me ocupava em perguntar, de dez em dez segundos, e de dez em dez pessoas, quando é que você iria me ligar e dizer que tinha pensado melhor.
Quando? Você nunca ligou, nunquinha.
E eu esperei, esperei, esperei tanto tempo, nossa, como eu esperei.
Acho que eu nunca esperei tanto nada em toda a minha vida.
Outro dia a Myla me perguntou o que você tinha me ensinado.
A gente estava conversando sobre os legados que as pessoas deixam em nossas vidas e ela quis saber qual tinha sido o seu.
O coiso me ensinou a gostar de MPB e cinema europeu, o outro coiso me ensinou a gostar de sexo e restaurante caro.
Teve o coisinho que me ensinou a ser engraçada e jogar frescobol. E você?
Que raios me ensinou?
Fiquei sem saber na hora, fiquei sem saber o que responder para a Myla.
Mas hoje, no nosso aniversário de um ano separados, posso dizer que foi você quem me ensinou a lição mais importante da minha vida: você me ensinou a sofrer.
Eu nunca, nunca, em vinte e sete anos de vida, tinha sofrido.
Nunca. Claro, eu odiava ver meus pais quebrando o pau quando era criança, mas eu lembro que eu, pequenininha, pensava: um dia um príncipe vai me levar para longe dessa casa com gente louca que fuma demais, berra demais, desmaia e chuta vasos. Eu sofri também na escola, quando para alguém me enxergar eu tinha de promover bizarrices. Mas eu era muito nova para me separar das bizarrices e acabava também chamando a minha atenção: será que eu sou bizarra?Depois, em casa, quando eu dobrava direitinho o uniforme para o dia seguinte e me sentia um papel de parede bege que ninguém entende pra que serve, eu pensava: um dia um príncipe vai me levar pra longe dessa falta de vida, dessa falta de beleza, dessa falta de compreensão, dessa falta de cor, dessa falta de sei lá o que porque eu era novinha demais pra saber o que faltava.
Esperar o raio do príncipe sempre disfarçou minha dor, sempre me refugiou dela. Mas quando você, no dia 20 de fevereiro de 2006, me mandou seguir meu caminho sozinha, fiquei sem saber como fugir da dor.
Você era meu príncipe.
Depois de tantos amores estranhos, pequenos, errados e tortos, finalmente eu tinha reconhecido no seu olhar centralizado e no seu sorriso espalhado, o meu príncipe. E o meu príncipe estava me dando o fora. Que porra eu ia esperar da vida agora? Quem iria me levar para longe se você não me queria mais por perto? Não teve como. Foi a primeira vez na vida que não consegui me enrolar e acabei deixando a dor vencer. Pela primeira vez a realidade falou mais alto que a fantasia. Pela primeira vez a realidade da sua ausência falou mais alto que a fantasia de anos a sua espera. Sofri pra caralho, como diz por aí quem sofre pra caralho.
Mais do que livros cabeças, músicas bacanas, frases inteligentes, lugares descolados ou posições sexuais, você me ensinou o que realmente importa aprender nessa vida: que a vida pode ser uma grande, imensa e gigantesca merda.
É, ela pode ser. E que não existe porra de príncipe porra nenhuma. Que nem ninguém e nem nada pode te levar para longe de nada. É isso e pronto. E é assim pra todo mundo. E pronto. Qual o drama? A dor infinita dos dias infinitos que vieram depois do dia em que você se foi pra sempre veio misturada com toda a dor que eu não senti em todos esses anos.A dor infinita dos dias infinitos que vieram depois do dia em que você se foi pra sempre veio misturada com toda a dor que eu não senti em todos esses anos. A dor do seu pé na bunda trouxe vasos jogados, bitucas eternas de cigarros em longas discussões pesadas, tardes perdidas em odiar o mundo, cabeças viradas, corredores frios, papéis de parede beges e grupinhos festivos e fechados. A nossa dor acabou sendo toda a dor que fazia fila em mim para ser sentida. E já que a porta pra realidade estava aberta, por que não sofrer também pelas criancinhas carentes, os países em guerra, a estupidez humana e a dor das juntas da minha mãe? Por que não sofrer pela condição das favelas, das prisões e da Terra? Por que não temer o aquecimento global, o ácido dos limpadores de vidro na Henrique Schaumann e as frases do Clodovil? A dor da sua partida trouxe toda a dor do mundo. De uma só vez. Mas agora já passa da meia noite. Não é mais nosso aniversário de fim e, pra te falar a verdade, eu já não sofro mais o nosso fim faz tempo. E pra te falar ainda mais a verdade, eu acho mesmo que você foi o príncipe que eu esperei a vida inteira. Você chegou e me levou embora. Levou embora a menina que tinha medo de sentir a vida e esperava uma salvação para tudo. Quem sobrou é essa desconhecida que se conhece muito bem em suas bizarrices, lê jornais todos os dias, substituiu o bege pela cor do verão, tem uns pais gente boa ainda que malucos, adora os poucos e estranhos amigos, não espera mais pelo cavalo branco mas fica ansiosa pelo início da novela e talvez esteja pronta para amar de verdade. Amar um homem e não um príncipe."
Tati Bernardi
quinta-feira, 30 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.
_Ana Jácomo
_Ana Jácomo
terça-feira, 28 de maio de 2013
Gosto de quem sente, de quem fala com o olhar e tranquiliza com um sorriso.
Gosto dos fotógrafos e gosto de quem escreve, porque gosto das pessoas sensíveis que enxergam a beleza nos detalhes, que transcrevem sentimentos inexplicáveis.
Gosto de quem sabe o momento de falar e também reconhece a importância de apenas estar ao lado, com as mãos estendidas, disposto a ajudar a qualquer momento.
Gosto de quem canta, gosto das músicas, das melodias que se transformam em mantras e acalmam nossos corações.
Gosto dos animais que nos ensinam a amar sem esperar nada em troca, que através do olhar nos mostram o quão felizes ou tristes estão.
Gosto dos pássaros que além de nos alegrar com seus cantos ainda nos permitem ver seus belos voos, assim como as borboletas, que nos encantam com sua leveza aos bater suas asas coloridas, cheias de vida.
Gosto de quem se apaixona, não apenas por outro alguém, mas pela vida e suas diversas formas de mostrar o quanto pode simples e ao mesmo tempo esplêndida!
Gosto da vida, gosto de viver a vida!
Isabela Resende Corrêa
Gosto dos fotógrafos e gosto de quem escreve, porque gosto das pessoas sensíveis que enxergam a beleza nos detalhes, que transcrevem sentimentos inexplicáveis.
Gosto de quem sabe o momento de falar e também reconhece a importância de apenas estar ao lado, com as mãos estendidas, disposto a ajudar a qualquer momento.
Gosto de quem canta, gosto das músicas, das melodias que se transformam em mantras e acalmam nossos corações.
Gosto dos animais que nos ensinam a amar sem esperar nada em troca, que através do olhar nos mostram o quão felizes ou tristes estão.
Gosto dos pássaros que além de nos alegrar com seus cantos ainda nos permitem ver seus belos voos, assim como as borboletas, que nos encantam com sua leveza aos bater suas asas coloridas, cheias de vida.
Gosto de quem se apaixona, não apenas por outro alguém, mas pela vida e suas diversas formas de mostrar o quanto pode simples e ao mesmo tempo esplêndida!
Gosto da vida, gosto de viver a vida!
Isabela Resende Corrêa
[...]
Te revivo em frases ambíguas ditas entre um diálogo e outro. A semântica entenderia, comentaria que a vírgula ali deixa implícito que há dois sujeitos possíveis e não apenas um. Há uma questão sobre o dono dos sentimentos, das frases e textos. Mas poucos veem esses detalhes com precisão enquanto se conversa de passados distantes, portanto só eu te vejo ali escondido na vírgula mal colocada. E seu grito para que seja enunciado ao mundo me faz aos poucos te desvendar entre uma oração e outra. Escapa sua cidade, seu nome, uma idade e um sorriso torto. Você escapa das minhas palavras do mesmo modo que escapou de mim. Sendo que tudo que queria era te trancar de uma vez por todas. Não ter você escapulindo em meio as palavras, não ter você fugindo de mim, não ter você longe assim. Não ter um fim.
Esses dias atrás não me contive e te deixei gritar por longos minutos. Contou toda a nossa história, sem pausas, meio rápido devido a falta de tempo, mas já fazendo questão de deixar implícito um futuro que não existe mas que (a)guardo escondido. Não me desvende assim, só porque moras em mim. Não deixe meus sentimentos desprotegidos, meus segredos á mostra e minhas inseguranças tão falsamente seguras. Deixa que comigo eu lido. Já é difícil tentar desvendar o quebra-cabeça de todo dia, com você trocando as peças e invertendo as cores tudo fica ainda mais complicado. Porque as únicas peças que parecem ter sentido são aquelas que resultam em NÓS. Há um duplo sentido, porque você embaraça meu laço e transforma-me em nós. Nunca eu. Nunca um laço. Nós.
Culpo o frio dessa noite por essas palavras que cismaram em vir. O frio nunca foi uma boa companhia, você sabe que eu sempre digo isso, não faça essa cara de tédio enquanto relê pela trigésima vez a minha inimizade com essa estação. Ao invés disso, vem...
Nessa despedida gostaria de frisar que estou bem. Não é por nada, mas ás vezes penso que me imaginas sempre chorando e com a maquiagem borrada. O rímel não está perfeito porque realmente derramei certas lágrimas, fica meio difícil quando escrevo, mas é só agora. Ainda a pouco o sorriso aparecia e conseguiria até fazer uma piada rude a seu respeito. O que te faria gritar e espernear em cada sentença, mas tudo bem. Seria um jeito de te trazer para o meu presente, mesmo que seja na zombaria. Mesmo que no fundo tenha uma parte que sussurre: volta. E um grito alto a ensurdecer: me leva. Mesmo que sem destino, sem volta, sem data e malas. Estou tentando seguir a nossa linha, mas há nós frouxos, talvez desatem. Não quero ser laço, porque quando vira laço já deixou de ser nó(s). E quero sempre ter uma outra ponta que me traz você.
Não se desate de mim.
Tantas cartas não enviadas...
Te revivo em frases ambíguas ditas entre um diálogo e outro. A semântica entenderia, comentaria que a vírgula ali deixa implícito que há dois sujeitos possíveis e não apenas um. Há uma questão sobre o dono dos sentimentos, das frases e textos. Mas poucos veem esses detalhes com precisão enquanto se conversa de passados distantes, portanto só eu te vejo ali escondido na vírgula mal colocada. E seu grito para que seja enunciado ao mundo me faz aos poucos te desvendar entre uma oração e outra. Escapa sua cidade, seu nome, uma idade e um sorriso torto. Você escapa das minhas palavras do mesmo modo que escapou de mim. Sendo que tudo que queria era te trancar de uma vez por todas. Não ter você escapulindo em meio as palavras, não ter você fugindo de mim, não ter você longe assim. Não ter um fim.
Esses dias atrás não me contive e te deixei gritar por longos minutos. Contou toda a nossa história, sem pausas, meio rápido devido a falta de tempo, mas já fazendo questão de deixar implícito um futuro que não existe mas que (a)guardo escondido. Não me desvende assim, só porque moras em mim. Não deixe meus sentimentos desprotegidos, meus segredos á mostra e minhas inseguranças tão falsamente seguras. Deixa que comigo eu lido. Já é difícil tentar desvendar o quebra-cabeça de todo dia, com você trocando as peças e invertendo as cores tudo fica ainda mais complicado. Porque as únicas peças que parecem ter sentido são aquelas que resultam em NÓS. Há um duplo sentido, porque você embaraça meu laço e transforma-me em nós. Nunca eu. Nunca um laço. Nós.
Culpo o frio dessa noite por essas palavras que cismaram em vir. O frio nunca foi uma boa companhia, você sabe que eu sempre digo isso, não faça essa cara de tédio enquanto relê pela trigésima vez a minha inimizade com essa estação. Ao invés disso, vem...
Nessa despedida gostaria de frisar que estou bem. Não é por nada, mas ás vezes penso que me imaginas sempre chorando e com a maquiagem borrada. O rímel não está perfeito porque realmente derramei certas lágrimas, fica meio difícil quando escrevo, mas é só agora. Ainda a pouco o sorriso aparecia e conseguiria até fazer uma piada rude a seu respeito. O que te faria gritar e espernear em cada sentença, mas tudo bem. Seria um jeito de te trazer para o meu presente, mesmo que seja na zombaria. Mesmo que no fundo tenha uma parte que sussurre: volta. E um grito alto a ensurdecer: me leva. Mesmo que sem destino, sem volta, sem data e malas. Estou tentando seguir a nossa linha, mas há nós frouxos, talvez desatem. Não quero ser laço, porque quando vira laço já deixou de ser nó(s). E quero sempre ter uma outra ponta que me traz você.
Não se desate de mim.
Tantas cartas não enviadas...
segunda-feira, 27 de maio de 2013
domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
"De repente do riso fez-se o pranto.
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente."
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente."
_Poemoas, Sonetos e Baladas -Vinicius de Morais.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí vem o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número, outra vontade de acreditar naquilo que daqui pra diante vai ser diferente."
_Carlos Drummond de Andrade
_Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Saudade
Por que sinto falta de você?
Por que esta saudade?
Eu não te vejo mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro.
Sua amizade me faz sonhar com um carinho, um caminhar, a luz da lua, a beira mar.
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez...
Só não quero perder sua amizade, esta amizade...
Que me fortalece me enobrece por ter você.
_Machado de Assis
quinta-feira, 16 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
É preciso se desapegar, se desprender de certos sentimentos e lembranças que insistem em permanecer na memória e no coração. Hoje me peguei pensando, na minha dormente cicatriz, e em como eu estava tempos atrás... nunca um outono foi tão amargo e escuro. Pensar nisso ainda incomoda; é incrível como algumas coisas deixam marcas, e até parece que foram marcadas à ferro, porque você ainda as sente.
_Caio F.
sábado, 11 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"
Tati Bernardi
quinta-feira, 9 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Era uma vez, o fim.
Um dia decidiram se encontrar e então perceberam como pareciam, no começo estavam apenas se conhecendo, tudo era novo, e assim começou aquela amizade colorida. O tempo foi passando, e os gostos eram cada vez mais iguais, ela se surpreendia por descobrir coisas que ele também gostava, afinal, poucas pessoas se atraem pelos mesmos assuntos...
E assim, fizeram uma grande amizade.
Se estão juntos ainda, sinto lhes dizer mas não estão, eram tantas coisas parecidas que esqueceram de serem iguais no que mais importava, neles mesmos.
Porém ficou salvo na memória de cada um deles, aqueles momentos que tiveram.
_ M.P.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Os Paralamas Do Sucesso - Busca Vida
"Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço..."
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Me encanta
_ Pessoas que me fazem sorrir.
Seja pela coisa mais simples à mais boba, ganham o meu coração quando me fazem sorrir.
Seja pela coisa mais simples à mais boba, ganham o meu coração quando me fazem sorrir.
_O simples me atrai, me encanta, me fascina.
M.P.
domingo, 5 de maio de 2013
sábado, 4 de maio de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Você quer uma garota com um sorriso perfeito, com lábios carnudos, branquinha, de cabelos loiros. Quer uma garota com um corpo lindo, pés maravilhosos e unhas de dar inveja. Quer alguém que não trocaria por alguém "melhor" que você. Quer alguém que te ame loucamente. Mas meu bem, talvez você nem a mereça.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Hoje eu quero desmontar o quebra-cabeças da minha vida. Desmanchar as palavras cruzadas da minha existência. Descobrir o final do arco-íris. Derrubar as paredes do meu coração. Me reinventar. Me redescobrir. Escutar as vozes da minha alma. Ouvir o que o silêncio me dirá. Me despir de pré-conceitos. Jogar no lixo regras e ilusões. Rabiscar num papel frases sem nexo. Desenhar rostos amigos. Escrever palavras doces. Misturar tintas diversas e ver no que dá. Deitar na grama e olhar para o céu em busca do infinito. Sentar na areia e apreciar a sinfonia das ondas. Fechar os olhos, sentir a brisa, o calor e contemplar a imensidão do oceano. Sonhar acordada com algo que denominamos futuro. Mergulhar no universo da minha solidão. Hoje eu quero pelo menos um dia tentar te esquecer. Me reinventar, me redescobrir.
_Autor desconhecido
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