terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Carta que nunca mandei

Bem, não sei como começar a lhe falar, mas você sabe como sou quando fico nervosa com algo. Como começo a falar disparadamente e logo em seguida fico calada e pensando se deveria ter dito tudo aquilo.
Mas mesmo sabendo que não conversaremos pessoalmente e nem obterei uma resposta disso tudo, estou aqui acabando com meu orgulho para dizer tudo que sinto.
Eu entendo muito bem o não gostar de volta, o dizer não. Mas sabe que não tem como negar o que sente quando estamos juntos. O olhar, o sorriso, o toque... Mas o problema aqui é que você não quer conversar, acha que não tem o que entender e deixa por isso mesmo.
Você diz que não está preparado, mas poxa, sempre voltamos a estar juntos no final das contas, sempre nos procuramos. Juro que é difícil de te ler agindo de forma diferente da que você fala.
Fala para que eu deixe esse meu medo de me entregar de lado e deixar que você goste de mim, mas não sou eu que tenho medo de me entregar, não é? Não sou eu que some logo em seguida.
Acha que eu não te vi ontem subindo para sua casa logo depois do trabalho?
Poxa moço, você sabe o que eu sinto e ainda assim me falta com respeito ao usar isso para conseguir o que quer. Você não entende o que está fazendo...
Mas se quer mesmo estar sozinho, sentir sozinho, por favor me deixe completamente de fora disso tudo. Me entreguei para você sem ter medo de me encantar e sabendo que poderia me apaixonar perdidamente, mas fiz isso tudo não para sofrer no final das contas.
Agora, se apesar disso tudo que falei, nada mudar ai em você, realmente vou achar que me apaixonei por uma pessoa que achei que existia e que era apenas uma mera ilusão. 
_Renata M.P.

domingo, 28 de dezembro de 2014

"Cada vez que abraçava você o mundo parava de rodar por um segundo. E eu achava que aquilo era amor, achava que aquilo era o certo, achava que a gente era certo um na vida do outro. Mas não foi. Não fui. Não fomos. Não somos." 
- Clarissa Corrêa