domingo, 29 de junho de 2014

Nothing stays the same, nobody is perfect, but everyone's to blame.*

"Não sei mais quantos inícios foram riscados para que realmente houvesse um começo. Não sei quantas teclas foram apertadas em vão. Não sei quantos minutos se passaram desde que abri uma tela branca. E não saberia dizer quantos dias me sobrariam fugindo dessa imensidão branca que me grita vez ou outra. E eu digo que fujo como uma criança foge daqueles homens estranhos que passam na rua, a gente até troca de lado da calçada, tenta trocar uma rua por outra... E eu tava aqui, alternando entre um programa e outro, trocando uma música por qualquer outra, evitando me encontrar comigo mesma. A realidade nem sempre é fácil de ser vista. É difícil encarar a gente com os olhos de dentro, enxergar a dor mais doída que ficou escondida durante uma semana turbulenta, ouvir os lamúrios mais secretos que choraram por esses dias, consolar a alma que anda meio machucada com isso tudo. Não é nada de mais, não há perdas de nenhum ente querido. A não ser que eu possa me incluir nessa lista, porque acabo morrendo todos os dias. Isso não é o pessimismo dos autores românticos que absorvi, é uma realidade que a gente enxerga com os outros olhos. Morre em mim uma parte todos os dias. Mas renasce também. A gente se reconstrói. E te digo que não é fácil, o muro do Pink Floyd não é tão fácil de ser construído mãe. E eu vou assim, tijolo por tijolo... Um dia, quem sabe, esses buracos param de me perfurar também. Porque cada tijolo deixa de ser um tijolo quando cai nesse chão de terra batida. Não há piso para que amorteça os danos, é apenas um baque, único, que marca. Há aqui tantas marcas de tijolos caídos, tantas pedras derrubadas por um caminho que nem é tão longo, mas traz tanto.
Estou aqui de frente para o espelho de mim, refletida nessa tela branca com pintas pretas que se evoluem conforme me exponho. Tô mostrando pra você que não há nada além disso. Essa carcaça que encara todos os dias, na faculdade, trabalho ou fins de semana, não faz jus ao que escrevo. O sorriso daquela terça feira não mostrava o nervosismo da semana que mal havia começado. O bom dia irônico daquela quarta foi só uma pitada do meu humor, ou justamente a falta dele. Não quero falar aqui das minhas tantas lágrimas engolidas, nem mesmo abafadas em chuveiros ou travesseiros, porque elas simplesmente não apareceram. Não havia tempo. Não dava para simplesmente desmoronar uma hora ou outra. Tinha um trabalho, uma aula, um teste, um encontro, uma festa. Mas não tinha "eu" em tempo nenhum. Eu não estava presente em nenhum desses eventos, o meu comparecimento não marcou realmente presença. Estou aqui, agora, completa. A escrita me expõe nua e com refletores com luz alta analisando cada detalhe do meu corpo. Por favor, não fique muito tempo olhando para minhas costas, tem uma pinta do lado esquerdo que não gosto. Minhas veias são saltadas nas mãos e nos pés, minhas unhas não são bonitas, meu cabelo tá pedindo um corte. A gente tenta esconder essas coisas, fico de frente para que não veja minhas costas, escondo minhas mãos para trás, sento sobre meus pés, mas ainda assim estou inteiramente aqui. Meu pé não fica bem escondido, minhas costas estão livres, minhas mãos aparecem. Eu tento esconder tanta coisa entre essas linhas, mas sempre me revelo. 
Sou o eufemismo representado nessas hipérboles, sendo assim um paradoxo. Existo enquanto um ser que não quer existir. Meu período é o romântico, independentemente do conceito de romântico que você tenha. O meu pode ser todos e nenhum. Porque eu me encaixo em parâmetros que não existem, e me desencaixo de todos eles também. Sinto uma sede de escrever para que esvazie de mim tudo que sufoca, mas fecho a garganta. Não quero que nada vaze, não posso deixar que minhas palavras se tornem explícitas e diga aqui tudo o que eu tão bem escondo. Não dá para simplesmente pedir um ombro amigo pra chorar, porque não é nas lágrimas que esvazio. Não é com uma boa noite de festa que esqueço. Não é com "um cigarro ou outra droga qualquer" que dissolvo todas essas dores. É só aqui. Que vicia mais que droga, deixa marcas pelo corpo, escurece meus órgãos com essa tinta negra que registra mais uma noite cedida. A escrita venceu novamente. Estou aqui, sob esses refletores, contando de novo e mais uma vez a dificuldade em contar qualquer coisa minha. Há algo bloqueando meus dedos para que não encontrem as palavras certas, pontuações atrapalhando minhas frases e orações bloqueando meus parágrafos incompletos. O trabalho com a metalinguagem, essa coisa de texto sobre textos, te juro que não é proposital. É só mais uma forma de tentar dizer muito, escrevendo pouco. Em apenas uma frase aqui marcada trouxe uma dor de semanas, um sentimento preso há dias, uma saudade apertada entre pontuações. Ah, saudade... Reaparece nessas noites de escrita, traz sua nostalgia de noites frias que se repetirão daqui a poucas semanas. O inverno chegará novamente. E te pergunto, trará apenas o período de frio e chuvas? A pergunta está feita, a dúvida plantada, a promessa escondida. 
Se já não fosse tarde, se o rumo do texto já não fosse mais esse, talvez eu pudesse ficar mais. Mas veja só, as coisas já estão ficando explícitas. Minha pele já mostra o caminho inteiro das minhas veias, você pode percorre-las facilmente e tentar encontrar o meu caminho. E se encontrar, por favor, tenta me encontrar também. Me procura perdida em mim, para que consiga de uma vez por todas te mostrar a parte inteira dessas palavras camufladas juntamente com a menina do sorriso de lado. Mas agora tô indo embora, a luz está ficando mais fraca e já não dá pra ver que as minhas pintas são duplas nos braços e no rosto do lado esquerdo, muito menos trazer sujeitos e predicados mais confusos e mistos nessas orações. Está tudo ofuscado, o foco está sendo perdido dentre essas palavras aleatórias que agora finalizam mais um texto que pode não ter dito nada. Ou dito tudo. Vai do meu leitor, que me enxergará sob refletores ou apenas verá um borrão de mim. Me leia com outros olhos. Me desenhe com a alma. Me analise com um coração infantil de uma criança que sabe de tudo. Mas não me desmanche, não me divida em partes menores, não me dê nomes, sou completamente incompleta aqui. "
_Lara Oliveira

Um texto nunca disse tanto de mim nessa última semana. 

domingo, 22 de junho de 2014


Preciso de uma caixa bem grande para te por dentro, e escrever com letras enormes na cor amarela "Perigo, mantenha fora de alcance" apenas para lembrar de como é quando se toca neste assunto chamado você.
_Renata M.P.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

"É por você que eu me deixo levar até quando as minhas convicções são inabaláveis. Eu fico aqui com essa cara de boba olhando o relógio de cinco em cinco minutos e me permitindo vestir essa fantasia de boba, de alegre, de inocente, de esperançosa, de mulher que ama. Eu te espero faz um tempo, desde a última vez que você foi embora e nunca mais deu notícias. Você sempre foi assim, inseguro o suficiente pra sumir sempre que as coisas estavam muito bem. E sempre foi menino o bastante pra querer voltar quando faltava só um pouquinho de nada para eu finalmente esquecer do seu rosto, da sua barba, do seu cheiro forte de perfume italiano que me deixa sem ar quando está por perto.
Minhas amigas disseram para eu parar de me iludir. Eu sei que é ilusão e por isso mesmo é que eu não tenho medo. Sei que não posso esperar nada de você além do de sempre: a despedida. Mas vem pra ficar comigo um dia e continuar esse jogo que eu não sei onde vai parar. Meu Deus, será que eu sou tão previsível assim a ponto de você saber que eu sempre deixo a porta aberta quando você me liga pra dizer que vem? A gente não funciona junto, não dá certo junto, não foi feito pra estar junto. Mas eu cismo em forçar a barra e ver se você fica de vez, por esperança ou por vontade de poder usar a sua camisa social verde que cai tão bem em mim. É você e sempre vai ser você.
Sempre vai ser você que vai me dar um sorriso de lado e me deliciar na sua simpatia espontânea. Nesse jeito de fazer as coisas meio erradas, meio certas demais. Nessa cumplicidade e na forma com que o teu abraço me engloba e me deixa sem escapatória. Vai ser sempre você o meu menino. Vai ser sempre você que fica e vai embora e me leva junto e me faz voltar pra você mais uma vez. E essa confusão toda me deixa feliz.
Me deixa sentar no sofá da sala e ligar o vídeo game pra nós dois. Colocar aquele jogo que você gosta e perder de propósito (como se eu precisasse) só pra te ver com os olhos brilhando tentando me consolar da sua vitória. Você sempre ganha nesses jogos. Principalmente nos jogos de amor. Me deixa ser tua por um dia inteiro mesmo que seja só pra gente brincar de correr atrás do outro na grama do quintal. Os vizinhos vão me olhar com tristeza, com pena. Vão dizer que eu não aprendo mesmo. Alguns vão me chamar de louca, aqueles que não conhecem minha história principalmente. Outros vão tentar me dar a mão e perguntar por que eu choro tanto e sorrio tanto ao mesmo tempo. Eles torcem pra que algum dia eu acorde disso tudo.
Vai ser difícil acordar. Perceber que eu corro atrás de memórias no jardim e que o choro faz parte da sensação de saber que você nunca mais vai voltar. Repetir esse ritual de te acordar das minhas memórias todas as semanas e até ouvir o som de um carro que nunca mais parou aqui na porta de casa. Ligar o vídeo game pra dois e jogar sozinha imaginando como seria se você estivesse aqui. E perder mais uma vez. E perder de novo como toda semana eu perco ao reconstruir no meu mundo um mundo que já não existe mais. Alguns deles vão me chamar de louca e dizer que eu preciso de ajuda pra parar com essas coisas de reinventar o passado. Mas eu tenho certeza que eu só preciso de você pra transformar as minhas memórias em sonho de novo."
_Daniel Bovolento
... Foi assim que aprendi uma grande lição:
O leite só ferve quando você sai de perto.
Não adianta ficar sentada ao lado do fogão, fingir que não está ligando; até pegar um livro pra se distrair. É batata: ele não ferve. Parece existir um radar sinalizador capaz de dotar o leite de perspicácia e estratégia. Porque também não basta se afastar fingindo que não está nem aí. O leite percebe que é só uma estratégia. E só vai ferver ( e transbordar) se você esquecer DE FATO.
A vida gosta de surpresas e obedece à "lei do leite que transborda": Aquilo que você espera acontecer não vai acontecer enquanto você continuar esperando.
Antigamente o sofrimento era ficar em casa aguardando o telefone tocar. Não tocava. Então, pra disfarçar, a gente saía, fingia que não estava nem aí (no fundo estava), até deixava alguém de plantão. Também não tocava. Porém, quando realmente nos desligávamos, a coisa fluía, o leite fervia, a vida caminhava.
Hoje ninguém fica em casa por um telefonema, mas piorou. Tem whatsApp, msn, facebook, instagram, e por aí vai. O celular com internet sempre à mão, a neurose andando com você pra todo canto. E o leite não ferve...
Acontece também de você se esmerar na aparência com esperança de esbarrar no grande amor, na fulana que te desprezou, no canalha que te quer como amiga. Então ajeita o cabelo, dá um jeito pra maquiagem parecer "linda e casual", capricha no perfume... e com isso faz as chances de encontrá-lo(a) na esquina despencarem. Esqueça baby. O grande amor, a fulaninha ou o canalha estão predestinados a cruzarem seu caminho nos dias de cabelo ruim, roupa esquisita e couve no cantinho do sorriso.
Do mesmo modo, se quiser engravidar, pare de desejar. Não contabilize seu período fértil e desista de armar estratégias pro destino. Continue praticando esportes radicais, indo à balada, correndo maratonas. Na hora que ignorar de verdade, dará positivo.
A vida _como o leite_ não está nem aí pra sua pressa, pro seu momento, pra sua decisão. Por isso você tem que aprender a confiar. A relaxar. A tolerar as demoras. A não criar expectativas. A fazer como minha mãe: I.g.n.o.r.a.r...
E lembre-se: Tem gente que prefere ser lagarta do que borboleta. Sem paciência com os ciclos, destrói seu casulo antes do tempo e não aprende a voar...
_Fabíola Simões, A soma de todos os Afetos

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A sua respiração na minha nuca no meio da nossa primeira noite juntos me deu um arrepio na espinha que só dá quando algo muito grande vai acontecer. Eu fingia que dormia, mas, na verdade, sentia um medo desesperador. E se você fosse, e se não voltasse, e se provasse ser tudo o que eu não aprovo em um homem, e se fosse dessas pessoas que até tenta amar, mas não consegue? Pior: e se eu te amasse mais do que todas as vezes que já amei?
Então eu levantei da cama em silêncio e peguei minha calcinha jogada pelo quarto. Cacei o vestido amassado que você arrancou ainda na sala, quando a gente já não sabia ao certo que raios estava fazendo. E corri. Morrendo de medo de me desacostumar com o fato de ser melhor sozinha do que a dois.  Apavorada com a ideia de sentir vontade de você no meio do filme romântico da sessão da tarde. Sem saber ao certo como agir com a possibilidade de ter que me desfazer da solidão.
Eu fugi quando você tentou me puxar no meio da balada, com os dedos na minha cintura, me fazendo sentir uma sensação que há tempos não sentia: a de pertencer a alguém. Porque eu, cazzo, eu não preciso de ninguém, ouviu bem, de ninguém, pra ser feliz. E não precisava mesmo, até você aparecer. (Me diz, você também não fugiria?).
Eu fugi porque você me levaria a lugares incríveis, me faria escutar bandas sensacionais, me apresentaria aos seus amigos e me faria sentir como se eu pertencesse ao seu mundo. E depois, como todos os outros, arrancaria tudo de mim e continuaria me assombrando como fantasma em esquinas, paredes, quadros, músicas, estampas e cheiros. Você iria e eu ficaria aqui tentando reconstruir os pedaços de nós dois que a gente achava que bastava.
Eu fugi porque o amor assusta.
Eu só não sabia que, quanto mais a gente foge, mais perto fica do nosso próprio precipício particular. Que o cérebro perde a força, a razão deixa de existir e, ao invés de dar meia volta, a gente vai. Se joga, se rende e reza pra não se perder. Ou se perde – como eu me perdi inteirinha por você.
Porque, enquanto eu fingia que dormia, enquanto me enganava que fugia, no fundo, no fundo eu já sabia. Fui acabar amando você.
_Karine Rosa

quarta-feira, 18 de junho de 2014

"Se eu escolher você,
fica, não vá embora.
Dói, ter que dizer: 'volta'."
_Ique Carvalho

terça-feira, 17 de junho de 2014

" (...)Me diz o teu signo que eu vejo se a gente combina ou não. Vai ser papo pro primeiro encontro e pra primeira discussão. Na banca de jornais, um aviso sobre mim no seu horóscopo: ele é de lua, moça. Cuidado com a natureza contraditória do sentimento dele. Ele diz que quer ir embora enquanto grita com os olhos que ficaria por você. Mas tem um medo danado de admitir isso pra si mesmo. Rei da autossabotagem, moça. É bonito pra literatura e preocupante pra encontros marcados com datas regulares em dias úteis. Ele é de lua e vai inventar um monte de motivos pra cada fase dele – e pra não ter que encarar que gosta mesmo de você. Vai reinventar os Astros pra justificar que não era pra ser.
Talvez não desse pra ser mesmo.
Talvez fosse destino.
Talvez eu só seja de lua. E não queira admitir o meu pavor em me ver feliz com você. Numa rua movimentada. Cobrindo o rosto com as mãos pra espantar o rubor. Querendo congelar aquele momento pra viver nele pra sempre. Ignorando todo e qualquer defeito – real ou inventado – que se projetasse na minha frente…
Mas diz, cê fuma?"
_Daniel Bovolento - De lua


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Já que estou sendo joguete de Santo Antônio, vou entrar nessa brincadeira para ver onde acaba..
_Renata M.P.
É fim de tarde moço, pôr-do-sol bonito. Carrega-me nos olhos pra ficar longe da frustração, me leva de novo pro azul, antes que o sol se ponha vermelho. Agora, por favor, inventa outra cor para este coração que teima em ser magenta. Inventa?
_Ju Fuzetto - Um lugar ao sol perto do vento
Diz que eu não tô ficando maluca. Diz que aquele olhar que te permitiu ver minha alma não foi fruto da minha imaginação. Diz que eu vejo esses sinais porque eles existem, e não porque eu quero que estejam lá. Me diz alguma coisa, porque não sei mais se dá pra confiar na minha cabeça. Eu tô no escuro.
Eu tive a impressão de que vi um sorriso seu quando me olhou. Mas foi rápido e tenho medo de estar fantasiando. E, por favor, esclareça se aquilo foi uma piscadinha ou se foi um bicho no seu olho. Se você não disser, verei significados em absolutamente tudo que você faz e isso pode não dar certo.
Não queria fazer de cada minúsculo detalhe um grande feito. Por isso quero me desfazer logo dessa bobagem. Mas, para isso, eu preciso que você fale, em alto e bom tom, que estes sinais não existem. Se nada disso for real, me fala (e logo, por favor). Não me deixe ir adiante.
Mas, ó… Conta com jeitinho que nada disso é verdade, porque eu já cansei de voltar ao mundo real e me arrebentar no pouso. Deixa a tristeza ser bonita desta vez ao invés de torná-la apenas destruidora. Eu já tenho uma imensidão dentro de mim, não preciso que ela fique mais intensa. Deixa só a saudade, sem aquela dor sufocante. Não sei como você vai fazer isso, mas é só o que eu te peço.
Eu vi muito. Vi demais e me permiti partir em devaneios baseados nessas visões. Em todos eles, estávamos felizes. Por isso é tão fácil me apegar a esses pensamentos. Gosto da sensação de que eu te completo, ainda que seja num universo paralelo.
Seria bom se tudo isso se tornasse real. Mas não me deixe sonhar com isso. Me acorde com carinho e vai embora antes que eu esteja completamente desperta. Não deixe carta de despedida nem vestígios de que esteve aqui. Que você seja só aquela lembrança de sonho bom que vamos esquecendo conforme o dia.
_Leca Lichacovski 

sábado, 14 de junho de 2014

Pensamento do dia:

Talvez, a vida seria mais fácil se apenas a deixássemos levar

Desejo, do fundo do meu coração, que não lhe falte amor. Seja próprio ou de terceiros. Seja para enviar ou receber. Que haja amor, meu bem. Sempre. E tudo o mais será coadjuvante, inclusive os problemas insuportáveis.
Que haja amor já no seu café da manhã. Que ela lhe prepare, com carinho, aquele café forte que você tanto gosta. Que haja amor nos abraços de despedida, de arrependimento, de conforto e de afago.
Que haja amor quando você pensar em desistir. Que ele lhe faça tentar um pouco mais e de novo. Que haja amor para que você aja mesmo cansado.  Que ele seja o combustível para você seguir adiante.
Que haja amor em todos os beijos, porque beijar virou normal entre as bocas. Mas com sentimento é diferente, capaz de tocar a alma e reviver um coração que já não queria mais pulsar desse jeito.
Que haja amor para te fazer esquecer os machucados que amores passados causaram. Que o novo seja melhor e maior que o antigo.  Que ele revigore cada célula do seu corpo e te encha de vida novamente. Que haja amor para te mostrar que corações são capazes de sarar.
Que haja amor ao dormir. Que ele invada seus sonhos e te faça voar. Que haja amor ao despertar e ao sair da cama na manhã fria. Que haja amor em todas as ocasiões dos seus dias. E, principalmente, que haja amor forte o bastante para te fazer voltar.
_Leca Lichacovski

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
_Clarice Lispector
E novamente me encontro em seus olhos, e me perco no meio de seu brilho..
Se é amor, eu não sei, é muito confuso para determinar, 
mas o que sei é que foi aí onde me encontrei e sei que devo permanecer.
_Renata M.P.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Me sentindo em uma mistura de sensações..
A felicidade de poder tentar algo que antes não poderíamos é surreal, a frase "Tudo que é seu encontrará um meio de chegar até você" é verdadeira.
Enfim teremos nossa chance.
_Renata M.P.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Experiências anteriores me ensinaram a não confiar, a não me envolver e nem acreditar.
O lado bom de apenas estar conhecendo uma pessoa é isso, você não cria aquela expectativa, e, se algo não sair como o esperado, você simplesmente segue com sua vida.
Apenas não deveria ter acontecido.
_Renata M.P.
"Fico besta com quem perde a compostura por não gostar de algo ou alguém: tão mais simples desconectar. Não ouça, não leia, não prestigie. Dê atenção ao que tem sintonia com você. E toque sua vida, sem agredir."
_Martha Medeiros

"Procuro agir de acordo com meu coração. Todas as vezes em que gostei eu disse. Mesmo não sendo recíproco. Mesmo enchendo meu travesseiro de lágrimas. Mesmo tomando um pé na bunda. Orgulho e sentimento são coisas que não andam de mãos dadas. Pra gostar a gente tem que se entregar e mandar o orgulho pra China.” 
_Clarissa Corrêa.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

E quando ele resolve aparecer, e consegue mexer comigo (o que eu pensei que havia superado), ele simplesmente fala nada e vai embora e então me deixa aqui pensando nele novamente.
_Renata Moura